O Bloco Cortejo Afro 2021 ainda não foi oficialmente confirmado. Poderemos aguardar mais informações nos meses que antecedem o carnaval de Salvador.
O bloco tem a tradição de reviver as raízes da cultura africana tão presentes na cidade e marcantes na origem na festa de Momo local. Criado em 1998, com a idealização do artista plástico Alberto Pitta, a ideia central do bloco era resgatar ritmos carnavalescos, pois, para o artista, a festa da atualidade havia transformado-se “numa pasta só”. Assim, o Cortejo Afro surgiu dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oiá. Com o passar dos anos, foi adquirindo cada vez mais foliões durante os desfiles e agregando um número crescente de participantes.
Atualmente, o Cortejo Afro tem uma estrutura completa com bateria e diferentes alas. A banda do bloco conta com 200 percussionistas, do quais 60 são europeus e vem exclusivamente na época do carnaval para tocar com a equipe. Existe, também, uma ala de canto formada por Marquinhos Marques, Claudya Costta, Valmir Brito, Portella “Açúcar” e Veko Araújo. A ala das baianas também segue firme com 50 pessoas e existe, também, a ala da 3º idade, onde 100 senhoras trazem muita vitalidade para a festa.
As cores do bloco trazem por predominância o branco, azul e prata, que remetem a Oxalá. Há, também, grandes sombreiros que acabam remetendo ao maracatu pernambucano, mas que originam-se nas realeza das tribos africanas.
Por toda a influência remetente a cultura afrodescendente, incluindo música, coreografia e vestuário, o Cortejo Afro ganhou por 2 anos o Troféu Dodô-Osmar de Melhor Fantasia de Bloco.
Pelos desfiles da agremiação, já passaram vários artistas conhecidos nacional e internacionalmente, como Caetano Veloso, Preta Gil, a cantora islandesa Björk, entre outros.
Atração: indefinida.
Sem informações.
Confira um vídeo sobre o Bloco Cortejo Afro: